Uma abordagem existente de transporte de entrada gerenciada por fornecedores tornou-se insustentável diante das demandas em evolução de um portfólio em expansão.
A C.H. Robinson implementou uma solução logística integrada com um sistema centralizado e orientado por tecnologia que colocou o embarcador no controle.
Uma empresa de destaque no setor de engenharia, suprimentos e construção (EPC) conhece bem os desafios envolvidos no exigente mundo da infraestrutura de energia e industrial. Com décadas de experiência na entrega de projetos complexos, ela se especializa na construção de instalações de grande escala, como terminais de gás natural liquefeito (GNL), fábricas, usinas de energia e complexos petroquímicos.
Por anos, a empresa operou com sucesso um modelo gerenciado por fornecedores para coordenar o transporte de entrada, arranjo que atendia muito bem às necessidades tradicionais dos projetos. Nesse modelo, as equipes dos fornecedores gerenciavam o fluxo de materiais essenciais, como tubos importados e equipamentos de construção.
À medida que seu portfólio se expandiu e os projetos de infraestrutura cresceram em tamanho e complexidade, a empresa começou a enfrentar mais gargalos operacionais e rupturas de comunicação entre fornecedores e gerentes de projeto.
Além disso, a falta de tecnologia integrada deixava as equipes dependentes de rastreamento manual e sistemas de relatórios fragmentados, dificultando ainda mais a capacidade de responder rapidamente a problemas ou otimizar a logística em vários canteiros de obras.
A abordagem tradicional não conseguia acompanhar o ritmo e a complexidade dos projetos. A empresa precisava de uma forma mais inteligente e escalável de gerenciar a logística para atender às demandas dos clientes e do setor como um todo. Reconhecendo a necessidade de uma nova solução, a firma de EPC reuniu seus requisitos logísticos abrangentes e abriu uma concorrência, selecionando a C.H. Robinson para liderar seu próximo projeto de infraestrutura.
Assim que foi escolhida como provedora principal do projeto, a C.H. Robinson agiu de forma decisiva. Reconhecendo a complexidade dos desafios, a empresa adotou uma abordagem multicomponente para tratar de maneira holística cada aspecto da cadeia de suprimentos de entrada.
Ao centralizar todo o transporte de entrada e assumir o gerenciamento completo dos fornecedores, a C.H. Robinson ajudou a transferir o controle dos fornecedores para o embarcador, permitindo gerenciar toda a cadeia de suprimentos do projeto com um único processo padronizado. A equipe da C.H. Robinson alocou times presenciais dedicados para coordenar operações, supervisionar as interações com fornecedores e gerenciar a logística diária nos canteiros de obras.
A C.H. Robinson incorporou sua plataforma global para clientes à solução desenvolvida para a firma de EPC. O sistema global de gerenciamento de transporte possibilita entrada de pedidos sem interrupções, relatórios abrangentes e faturamento simplificado em um único ambiente.
Com ampla expertise na indústria de energia, a C.H. Robinson oferece soluções logísticas multimodais baseadas na necessidade do projeto e da carga. Esses serviços incluem transporte por caminhão, ferroviário, barcaça e aéreo, bem como manuseio especializado para situações únicas. Para cada iniciativa, uma equipe de gerenciamento de projeto dedicada desenvolveu uma estratégia de capacidade combinada, atribuindo os modos de transporte corretos e os recursos no local conforme necessário.
Para atender à escala e à complexidade de um projeto específico, a C.H. Robinson locou e gerenciou uma grande frota de carretas flatbed — que chegou a mais de 450 unidades — equipadas com rastreamento por GPS para garantir visibilidade em tempo real e melhor gestão de ativos.
Os sistemas integrados da C.H. Robinson monitoram de perto o desempenho das rotas e enviam alertas imediatos sempre que ocorrem desvios do plano. Com essas informações, a firma de EPC consegue identificar rapidamente problemas de desempenho dos fornecedores e implementar ações corretivas. Auditorias e análises posteriores completam o ciclo contínuo de feedback, permitindo avaliar resultados, identificar oportunidades de melhoria e recuperar perdas decorrentes de erros ou ineficiências.
A C.H. Robinson ajudou a desenvolver e gerenciar uma estratégia de capacidade que racionalizou o número de fornecedores da firma de EPC, aumentou a disponibilidade de ativos e equipamentos comprometidos e manteve a flexibilidade operacional. Essa estratégia permitiu ampliar rapidamente a capacidade de trailers — de um pedido inicial de 10 trailers para até 200 em apenas 60 dias — demonstrando a capacidade de adaptação às demandas do projeto.
Igualmente importante, à medida que as fases do projeto avançavam e as necessidades diminuíam, a C.H. Robinson conduziu uma redução gradual e organizada do número de trailers, alinhada ao cronograma de encerramento do projeto. Diferentemente de alguns fornecedores que continuam cobrando por trailers ociosos até o fim oficial do projeto, a C.H. Robinson garantiu que a empresa não fosse tarifada por equipamentos inativos, preservando práticas de faturamento justas e transparentes.
Essa capacidade de escalar rapidamente e depois reduzir de forma estratégica permitiu que a firma de EPC otimizasse melhor o uso de recursos sem incorrer em custos desnecessários.
O primeiro grande teste do novo processo ocorreu quando um carregamento de tubos importados da China não passou em inspeções essenciais de qualidade. De repente, a firma de EPC se viu diante da necessidade urgente de remediação e redirecionamento do material. A C.H. Robinson respondeu ao problema de qualidade com uma solução completa e prática que transformou um contratempo em uma oportunidade de excelência operacional.
Em primeiro lugar, a equipe da C.H. Robinson estabeleceu um pátio de remediação dedicado para lidar de forma eficiente com as preocupações relativas à qualidade. Em seguida, especialistas no local coordenaram todas as atividades de remediação, organizando o descarregamento, a triagem e a inspeção de cada tubo. Aproveitando a plataforma tecnológica integrada, C.H. Robinson acompanhou com sucesso cada unidade por meio de etapas de remediação, garantindo visibilidade em tempo real sobre o progresso e métricas de qualidade.
A C.H. Robinson também gerenciou a força de trabalho e os recursos necessários para o serviço, coordenando a logística de contratados, equipamentos e até itens essenciais, como água e banheiros portáteis, para manter a operação funcionando sem interrupções.
A C.H. Robinson garantiu que apenas materiais em conformidade avançassem, o que não apenas reduziu retrabalho e custos desnecessários, mas também manteve os cronogramas do projeto dentro do previsto. A abordagem proativa e orientada por tecnologia não apenas resolveu um problema de qualidade — ela elevou a resiliência de toda a cadeia de fornecimento da firma de EPC.
A transparência recém-adquirida levou a resultados profundos:
Ao migrar para um modelo centralizado de cadeia de fornecimento com a C.H. Robinson, os projetos obtiveram resultados reais: redução de custos, mitigação de riscos e operações mais fluidas em todas as etapas. O relacionamento sólido entre as empresas permitiu previsões mais precisas sobre necessidades do projeto, custos e recursos, além de dar à firma de EPC autonomia para liderar o transporte de projetos com joint ventures e parceiros. A C.H. Robinson não apenas atendeu às expectativas; ela redefiniu o que significa sucesso em logística para firmas de EPC.